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Sites de Hotéis Acessíveis: O Começo da Jornada para Hóspedes com Deficiência.

Familia recebendo cartão de acesso ao quarto na recepção do hotel, pai na cadeira de rodas
Família na recepção do hotel recebendo o cartão de acesso, pai em cadeira de rodas.

Quando uma pessoa com deficiência planeja uma viagem, o primeiro passo é raramente o check-in. Antes disso, há uma etapa decisiva que pode determinar se ela escolherá ou não aquele hotel: a navegação no site. Sim, o site do hotel é o verdadeiro ponto de partida da experiência acessível.


Infelizmente, muitos hotéis ainda não oferecem websites acessíveis, limitando o acesso a informações cruciais para milhões de pessoas com deficiência no mundo. Neste artigo, vamos mostrar por que a acessibilidade digital é essencial, quais são as práticas recomendadas, e como você pode transformar o seu site em uma poderosa ferramenta de inclusão e vendas.


Por que a acessibilidade em sites de hotéis é tão importante?


A acessibilidade digital não é somente uma questão de inclusão — é uma exigência legal e uma enorme oportunidade de mercado. Segundo a Open Doors Organization:


  • 27 milhões de adultos com deficiência viajam anualmente apenas nos EUA.

  • Esse público gastou US$ 58,7 bilhões em viagens em 2022, um salto de 45% em relação a 2015.

  • 94% das pessoas com deficiência viajam com pelo menos um acompanhante, elevando o potencial de receita para hotéis.


Ou seja, um site inacessível representa não só exclusão social, mas também perda direta de receita.


Principais perguntas sobre sites de hotéis acessíveis


1. O que torna um site acessível?


Um site acessível deve seguir as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG). Isso inclui:


  • Texto alternativo em imagens.

  • Navegação por teclado.

  • Contraste de cores adequado.

  • Compatibilidade com leitores de tela.

  • Formulários fáceis de preencher.


2. Como a falta de acessibilidade afeta a decisão de reserva?


Conforme a pesquisa da Open Doors Organization:


  • 69% das pessoas com deficiência afirmam que encontraram barreiras ao tentar reservar viagens online.

  • 63% preferem reservar em sites que forneçam informações claras sobre acessibilidade.


Ou seja, a falta de transparência e funcionalidade pode levar o cliente a escolher o concorrente.


3. O que um site de hotel deve informar para ser realmente acessível?


A clareza é a chave. Um site deve informar:


  • Tipos de quartos acessíveis disponíveis (com fotos reais).

  • Medidas das portas e banheiros.

  • Tipos de camas disponíveis nos quartos acessíveis.

  • Acessibilidade nas áreas comuns: restaurante, piscina, academia, estacionamento.

  • Recursos como telefone TTY, campainhas com luz, alarmes visuais etc.


Dica de ouro: ofereça um PDF com fotos e uma ficha técnica de acessibilidade. Isso transmite confiança.


5 erros comuns (e fatais) em sites de hotéis


  1. Botões “Reservar Agora” inacessíveis para leitores de tela.

  2. Informações vagas como “temos acessibilidade” sem detalhes.

  3. Falta de contraste entre texto e fundo.

  4. Menus confusos, impossíveis de usar via teclado.

  5. Não testar com usuários reais com deficiência.


Benefícios reais de investir em acessibilidade digital


Além de cumprir a lei, tornar o site acessível oferece:


  • Melhoria no SEO (acessibilidade e otimização de busca caminham juntas).

  • Redução de risco jurídico (conformidade com a ADA, LGPD, Lei Brasileira de Inclusão).

  • Aumento da reputação da marca.

  • Ampliação de público e aumento de reservas diretas.

  • Diferenciação competitiva — ainda são poucos os hotéis com sites realmente acessíveis.


Casos inspiradores: acessibilidade que gera lucro


Segundo a Open Doors Organization, hotéis que tornaram seus sites acessíveis e transparentes:


  • Reduziram o volume de chamadas com dúvidas.

  • Aumentaram reservas online vindas de pessoas com deficiência.

  • Foram recomendados em redes sociais e grupos de viajantes com deficiência.


Como disse Laurel Van Horn, especialista em turismo acessível:

“A falta de informações específicas e precisas sobre acessibilidade é a principal barreira enfrentada por viajantes com deficiência.”

Conclusão


A jornada de um hóspede com deficiência começa muito antes de ele atravessar a porta do hotel. Começa no site — na primeira impressão digital que seu negócio transmite. Por isso, criar sites de hotéis acessíveis é mais do que uma boa prática. É uma urgência estratégica.


Hotéis que ignoram esse aspecto perdem oportunidades de atrair um público fiel, crescente e com alto poder de consumo. Já os que priorizam a acessibilidade colhem os frutos em forma de reputação, diferenciação e resultados financeiros.


Transforme seu site em um portal de boas-vindas. A inclusão começa aqui.


Quer tornar seu site acessível, converse com um de nossos consultores:

Link para reunião: Quero falar com um consultor


Marcos Alencar

Consultor Sênior de Acessibilidade

 
 
 

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